
O Haiti, outrora um Éden para viajantes em busca de praias imaculadas e montanhas majestosas, encontra-se hoje numa espiral de violência desumana. Onde a cultura vibrante da ilha atraiu turistas de todo o mundo, as ruas estão agora marcadas por actos de terror perpetrados por grupos armados armados com armas de guerra avançadas. Surge a questão: como é que um refúgio de paz se transformou numa zona de conflito e até que ponto a dignidade humana é violada?
Alguns fatos
Em Canaã, uma marcha pacífica liderada pelo Pastor Marco transformou-se num massacre em 26 de agosto de 2023, com fiéis inocentes executados por terroristas antes que o mundo assistisse. Em Carrefour-Feuilles, os residentes foram forçados a abandonar as suas casas, nada menos que sob balas. Em Solino, gangues fortemente armadas continuam a semear o terror, tendo como alvo figuras como o professor Solon Fortunat e o policial Wilio Idoccy.
O ato de muito
Todos os dias, em todo o Haiti, famílias inteiras são tragicamente alvo de terroristas e perdem as suas vidas face a esta violência desenfreada. Uma população que é metralhada por grupos terroristas armados de forma totalmente indiscriminada; pais, mães, avós e crianças são executados todos os dias, em todo o Haiti.
A proliferação de armas de guerra nas mãos destes terroristas é alarmante. Esta escalada armada, combinada com suspeitas de apoio externo, possivelmente de políticos ou empresários, está a agravar a crise.
Polvilhado com uma crise alimentar generalizada
Para quase todos os residentes, a busca por comida é uma luta constante, uma corrida contra o tempo para garantir pelo menos um prato por dia para compartilhar com a família. Barrigas vazias ressoam com o grito silencioso de quem, dia após dia, enfrenta a injustiça da fome persistente. Esta insegurança alimentar, sintomática de um mal-estar mais profundo, é o reflexo de uma nação atormentada por imensos desafios socioeconómicos e da população.
Estas cenas de anarquia e desespero estão a anos-luz da época em que o Haiti era um farol para o turismo. Após o terramoto de 2010, o país já tinha sofrido, mas nada poderia prever tal colapso da ordem social.
A cada dia que passa e nenhum sinal de mudança no horizonte, a esperança parece desaparecer. Já é tempo de a comunidade internacional analisar seriamente a situação e prestar o apoio necessário; Os haitianos precisam dela para encontrar o caminho para um futuro mais pacífico e promissor.